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MÃES DE PINTORES

POST TEMÁTICO

Por ADRIANA REDE.



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Dia das Mães: da origem mitológica até a data como conhecemos hoje

Os primeiros registros de comemorações dedicadas às mães datam da Grécia e Roma antiga. Entretanto, as datas ali eram dedicadas as divindades mitológicas, no caso Rhea e Cibele respectivamente, ambas tratadas como “mãe dos deuses”. Vale dizer que se tratam da mesma deusa, mas com suas devidas variações.

As comemorações ocorriam no fim de março, celebrando a chegada da primavera no hemisfério norte. Posteriormente, os relatos sobre comemorações relacionadas às mães datam apenas do século XVII, na Inglaterra. Lá foi instituído o “Mothering Day”, sendo celebrado no quarto domingo da quaresma. Este dia passou a ser uma folga para os operários visitarem suas mães.

Já a data como conhecemos hoje, tem origem nos EUA, por conta da ativista Ann Maria Reeves Jarvis e sua filha, a também ativista Anna Jarvis. Ela tinha um trabalho no sentido de valorizar as mulheres que exerciam a maternidade. Por isso criou em 1858 o Mothers Day Work Clubs e realizava campanhas em prol das mães trabalhadoras e contra a mortalidade infantil.

Posteriormente, sua filha Anna Jarvis também se torna ativista pela mesma causa. Após a morte de sua mãe, ela começa uma campanha para que houvesse um dia reservado a mostrar a importância da figura materna na sociedade. Mas apenas em 8 de maio de 1914 é que foi aprovado no congresso a data comemorativa.

Ironicamente, a própria Anna Jarvis passou a lutar pela extinção da data tempos depois. O motivo, segundo ela, foi o desvirtuamento da comemoração, que passou a ser mais uma data comercial. Ela disse “Não criei o Dia das Mães para ter lucro”. Porém, como todos sabemos a data seguiu firme e forte, com um grande apelo mercantilista, ficando apenas atrás do Natal.

Grandes artistas ao longo da história, eternizaram suas mães em pinturas:


MÃE DO VAN GOGH

Van Gogh durante sua carreira, pintou diversos familiares. Seu avô, pai, irmã e também sua mãe. Com o nome “Retrato da Mãe do Artista” (nome comum entre várias obras do gênero), ele se valeu de uma fotografia em preto e branco que tinha dela, para pintar. Entre as muitas cartas que escreveu para seu irmão Theo, Vincent Van Gogh explicou as motivações desta obra:

“Estou fazendo um retrato de mamãe para mim mesmo. Não suporto a fotografia incolor e estou tentando fazer uma em uma harmonia de cores, como a vejo em minha memória.”

 

Vale dizer que uma das grandes influências de Van Gogh na arte foi sua mãe, pois ela era uma artista amadora. Inclusive seus primeiros desenhos foram cópias de esboços dela: buquês de flores e cardos.



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MÃE DO PICASSO

Trata-se de uma das primeiras obras de Pablo Picasso. No entanto, muitos não a associam inicialmente com o artista, por não trazer as características cubistas, que foram a marca da sua carreira, mas sim um estilo clássico. Esta foi feita com pastel seco e o mais impressionante é que ele a pintou quando tinha apenas 15 anos de idade.



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MÃE DO ANDY WARHOL

Julia Warhola (Júlia Varholová) era a mãe de Andy Warhol. Ela nasceu em uma família de camponeses na aldeia Rusyn de Mikova, Áustria-Hungria (agora no nordeste da Eslováquia), e se casou com Andrej Varhola em 1909. Ele emigrou para os Estados Unidos logo depois, e em 1921 ela o seguiu para Pittsburgh, Pensilvânia. O casal teve três filhos: Paul, John e Andy.

Julia gostava de cantar canções folclóricas tradicionais de Rusyn, também gostava de pintar. Seu assunto favorito eram anjos e gatos. Ela também fazia bordados e outros artesanatos, como buquês de flores feitos à mão em latas e papel crepom. Durante a época da Páscoa,  decorava ovos na tradição Pysanka.

Em 1966, Andy fez um filme chamado Mrs. Warhol (preto e branco, 66 minutos). Mostra Julia em seu apartamento no porão da casa de Andy no papel de “uma estrela de cinema envelhecida e com muitos maridos”, incluindo o cônjuge mais atual, interpretado por Richard Rheem. Andy a segue com sua câmera enquanto ela realiza suas rotinas domésticas diárias.

Em 1971 ela voltou para Pittsburgh e morreu um ano depois. Ela está enterrada, ao lado de seu marido e perto de seu filho Andy, no cemitério católico bizantino de São João Batista em Bethel Park, um subúrbio ao sul de Pittsburgh.

 
 
 

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