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Safo de Lesbos, primeira Musa da Civilização Ocidental bloco 04/07


ARTS QA, POR CARLOS RUSSO

Safo de Lesbos, primeira Musa da Civilização Ocidental

Bloco 04/07

Do Objeto amado basta a percepção mais fluída, a do som ou de uma imagem entrevista para desencadear a paixão em toda a sua extensão. A ausência de sua amiga Atis torna-se em seu poetar, presença.

“Ah, gostaria de contemplar o seu andar arrebatador

E o brilho deslumbrante de seu rosto.”

Eros para Safo jamais é exclusivo. Arignota, Atis, discípulas, e Safo se amam. Arignota parte para se casar e a poetiza solta um grito que percorre o mundo dos sonhos, pois é neste elemento que seu queixume paira, uma forma consciente de desligar-se da tortura física imposta por Eros na ausência.

“Muitas vezes, na longínqua Sardes,

O pensamento da querida Arignota, ó Atis,

Vem procurar-nos aqui, a ti e a mim.

No tempo em que vivíamos juntas,

Tu foste verdadeiramente para ela uma deusa,

E do teu canto ela fazia suas delícias.”

(continua na próxima semana)


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